O advogado criminalista e influenciador digital João Francisco de Assis Neto, conhecido como João Neto, foi condenado nesta terça-feira (3) a quatro anos e dois meses de reclusão, além do pagamento de R$ 40 mil em indenização à ex-companheira. A pena deverá ser cumprida em regime aberto, com monitoramento por tornozeleira eletrônica.
Segundo o promotor de Justiça Magno Alexandre Moura, a aplicação do regime aberto se deve à inexistência de unidades destinadas ao regime semiaberto no Estado de Alagoas.
O caso teve grande repercussão após João Neto ser preso em flagrante, em abril deste ano, por agredir a ex-companheira. A vítima relatou ter sido retirada à força de casa e empurrada, resultando em um corte que exigiu atendimento médico e três pontos. A agressão ocorreu na madrugada de 14 de março, em um condomínio residencial em Maceió, e foi registrada por câmeras de segurança. As imagens viralizaram nas redes sociais.
João Neto permaneceu preso por 29 dias e foi liberado mediante o cumprimento de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. Além da carreira na advocacia criminal, ele é popular nas redes sociais, onde soma milhões de seguidores e costuma compartilhar análises jurídicas e aspectos de sua vida pessoal.
Durante o processo, a defesa de João Neto alegou que o episódio se tratou de um acidente doméstico. Os advogados também destacaram que o réu possui residência fixa, não tem antecedentes criminais e exerce uma profissão reconhecida.
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