O futebol português e internacional está de luto. O atacante Diogo Jota, de 28 anos, jogador do Liverpool e da seleção de Portugal, morreu na madrugada desta quinta-feira, 3 de julho, após um grave acidente de carro na região de Zamora, na Espanha. O irmão dele, André Jota, de 25 anos, que atuava no Penafiel, também faleceu.
Segundo o jornal espanhol Marca, o veículo em que os dois viajavam saiu da pista no quilômetro 65 da rodovia A-52, próximo a Palacios de Sanabria, e pegou fogo após a colisão. Testemunhas chamaram os serviços de emergência, mas o incêndio se espalhou rapidamente, atingindo inclusive a vegetação ao redor. Quando os bombeiros conseguiram conter as chamas, os dois ocupantes do carro já estavam sem vida.
A informação foi confirmada pelas autoridades locais e divulgada pela Diputación Provincial de Zamora nas redes sociais.
Diogo Jota havia se casado recentemente, no dia 22 de junho, conforme revelou sua esposa em uma publicação no Instagram. Natural de Massarelos, no norte de Portugal, o atacante iniciou a carreira profissional no Paços de Ferreira. Foi contratado pelo Atlético de Madrid, emprestado ao Porto e, posteriormente, ao Wolverhampton, da Inglaterra. Em 2020, transferiu-se para o Liverpool por cerca de 45 milhões de euros. No clube inglês, disputou 182 partidas e marcou 62 gols, tornando-se peça importante do elenco comandado por Jürgen Klopp.
Além do talento em campo, Jota também era conhecido por seu profissionalismo e pela dedicação fora dos gramados.
André Jota, promessa do Penafiel, também faleceu
A outra vítima do acidente foi André Filipe Teixeira da Silva, de 25 anos, irmão mais novo de Diogo. André atuava como atacante no Penafiel e vinha se destacando na segunda divisão portuguesa, com 32 partidas disputadas na última temporada, dois gols marcados e duas assistências.
“Ele trazia uma dinâmica diferente para o nosso jogo. Muita velocidade… Mas, mais do que o jogador, é preciso falar da pessoa. Um rapaz muito bem-educado. Acabou de se formar em Gestão pela universidade. Nunca largou os estudos, conciliava com o trabalho. Escolheu esse curso porque tinha criado uma empresa com o irmão. O futebol, nesse momento, tem pouca importância. O essencial é dar apoio à família, que deve estar devastada”, lamentou o técnico Hélder Cristóvão, em entrevista à SportTV+.
A tragédia comoveu o mundo do futebol e gerou uma onda de homenagens nas redes sociais, com clubes, jogadores e torcedores prestando solidariedade à família Jota e lamentando a perda precoce dos dois irmãos.
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