O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na sexta-feira (24) que está disposto a reduzir as tarifas aplicadas ao Brasil, desde que “sob as circunstâncias certas”. A declaração ocorre às vésperas do encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), previsto para este domingo (26), na Malásia.
Os dois líderes estarão no país asiático para participar da cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). Será o primeiro encontro oficial entre Lula e Trump desde que Washington impôs uma sobretaxa de 40% sobre produtos brasileiros, em julho deste ano.
Questionado por repórteres, durante o embarque para a viagem à Ásia, sobre uma possível redução das tarifas, Trump limitou-se a responder: “sob as circunstâncias certas”. A breve declaração aumentou as expectativas de um possível avanço nas negociações bilaterais.
O governo brasileiro pretende defender, inicialmente, a suspensão temporária das tarifas, enquanto busca costurar um acordo definitivo com os Estados Unidos. Washington, por sua vez, deve pressionar por maior acesso do etanol de milho americano ao mercado brasileiro e pela discussão sobre a regulação de big techs. O governo dos EUA reclama da tarifa de 18% cobrada sobre o etanol — nos Estados Unidos, a alíquota é de 2,5%.
Durante passagem pela Indonésia, também nesta sexta-feira, Lula comentou o encontro com o presidente americano.
“Tenho todo o interesse e disposição de mostrar que houve equívoco nas taxações. Quero provar com números. A tese pela qual se taxou o Brasil não tem sustentação. Os Estados Unidos têm superávit de 410 bilhões de dólares em 15 anos com o Brasil”, afirmou o presidente brasileiro.
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