O Flamengo mostrou toda a sua raça e espírito de decisão ao segurar um empate sem gols com o Racing (Argentina), mesmo com um jogador a menos, na noite desta quarta-feira (29), no estádio El Cilindro, em Avellaneda. O resultado garantiu o Rubro-Negro na grande final da Copa Libertadores da América.
A vaga foi conquistada graças à vitória por 1 a 0 no jogo de ida, disputado no Maracanã, no Rio de Janeiro. Agora, o time comandado por Filipe Luís aguarda o vencedor do confronto entre Palmeiras e LDU — que venceu a primeira partida por 3 a 0 — para conhecer seu adversário na decisão, marcada para o dia 29 de novembro, em Lima (Peru).
Esta será a quinta final de Libertadores da história do Flamengo, que já chegou à decisão em 1981, 2019, 2021 e 2022, conquistando o título em três oportunidades.
Brilho dos goleiros
O primeiro tempo foi bastante movimentado e marcado pelo protagonismo dos goleiros. Logo aos 11 minutos, Rossi fez grande defesa em cabeçada de Conechny, evitando o gol do Racing. Pouco depois, Cambeses respondeu do outro lado, defendendo finalização de Varela, após cruzamento rasteiro de Arrascaeta.
O uruguaio ainda criou outra grande chance aos 33 minutos, quando arrancou da intermediária, deixou dois marcadores para trás e finalizou com força. Cambeses, em noite inspirada, salvou o Racing novamente — desta vez com o rosto.
Nos minutos finais da etapa inicial, o time argentino apostou nas bolas aéreas, mas a defesa rubro-negra manteve a solidez e garantiu o 0 a 0 no placar.
Um homem a menos e herói no gol
A situação do Flamengo se complicou no segundo tempo. Aos 10 minutos, Plata foi expulso após revidar uma provocação de Rojo, deixando a equipe com um jogador a menos. Diante da desvantagem numérica, Filipe Luís reforçou o sistema defensivo, abrindo mão de um atacante e deixando Bruno Henrique isolado na frente.
A partir daí, o Racing pressionou, mas esbarrou em uma atuação de gala de Rossi, que se tornou o herói da classificação. O goleiro argentino fez defesas decisivas em cabeçada de Adrián Martínez, aos 24 minutos, e em um chute à queima-roupa de Vietto, já aos 46.
Com o apito final, a torcida rubro-negra pôde soltar o grito: o Flamengo está mais uma vez na final da Libertadores — com raça, coração e a segurança de um grande paredão.
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