O ano de 2025 marca uma fase especial na carreira de Alcione. Aos 77 anos, a cantora maranhense comemora 50 anos de trajetória na música e prepara um novo álbum de inéditas — o primeiro desde 2020. “Eu sou uma pessoa que cuido da minha saúde. Eu não brinco, sabe? O que não é pra eu fazer, eu não faço. Então, me preservo muito”, afirma em entrevista à revista Breeza.
Plena e sem planos de aposentadoria, Alcione diz que segue firme graças ao alto astral. “Não sou de ferro. Mas, graças a Deus, eu tenho bons pensamentos para as coisas”, diz. E, ao falar do Maranhão, não perde a chance de brincar com os costumes locais — inclusive com a popularização do uso recreativo da maconha. “Lá no Maranhão, o povo já planta no quintal”, dispara, bem-humorada.
Apesar da observação, ela garante que nunca experimentou. “Eu nunca fumei, não sou chegada a fumar nada. Eu sou ruim de respiração, imagina eu fumando. Mas, tudo bem. Agora o nome é cannabis?”, ri.
Alheia à onda de produtos medicinais derivados da planta, Alcione diz preferir ervas mais tradicionais. “Sempre tomei chá de erva-cidreira, chá de capim-limão, casca de laranja…”, enumera, entre risadas.
A conversa também passeou por assuntos inusitados, como o suposto “crush” em Alexandre de Moraes, ministro do STF. Alcione nega qualquer interesse romântico, mas admite a admiração. “Não é por achar ele gato. O maior respeito que eu tenho pelo meu ministro é que eu sou fã das atitudes dele, do trabalho. Às vezes eu brinco, mas eu tenho o maior respeito por esse ministro.”
Com o clima descontraído, a cantora ainda foi questionada sobre o que achava do poliamor — prática que envolve se relacionar com mais de uma pessoa, com o consentimento de todos os envolvidos. Sem conhecer o termo, ela respondeu sem papas na língua ao entender do que se tratava: “Ah, então poliamor é falta de higiene. Como é que eu posso ter poliamor? Aí transa hoje… (gargalhada). Não, a pessoa tem que se lavar. Se preservar. Não, eu não gosto desse negócio de poliamor.”