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Globo abre mão de exclusividade dos Jogos Olímpicos na TV paga e na internet

A Globo não tem mais qualquer exclusividade sobre os direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos no Brasil. A emissora, para pagar menos, renegociou seu contrato com o COI (Comitê Olímpico Internacional) e deixou de ter a exclusividade em TV por assinatura e no digital.

A mudança nos termos foi confirmada pela Globo em comunicado à Folha de S.Paulo. Até então, a Globo só não tinha exclusividade para TV aberta, em contrato assinado em 2015. Por causa disso, Band e Record exibiram os jogos de 2016, no Rio de Janeiro.

O fato ocorreu por uma mudança de política da Globo em seus gastos com direitos de transmissão de eventos esportivos. Um outro exemplo disto é o acordo da Globo com a Fifa (Federação Internacional de Futebol).

A emissora agora só tem direito a metade dos jogos de eventos realizados pela entidade máxima do futebol. Isso já valeu para a Copa do Mundo feminina deste ano, e se repetirá na Copa do Mundo de 2026.

No caso do acordo com o COI, a Globo manteve sua duração original, com vínculo até 2032. Com os novos termos, qualquer empresa interessada em exibir o evento não necessita mais negociar com a Globo. A conversa é diretamente com o comitê.

Foi assim que a Cazé TV, uma parceria entre a empresa Livemode e o streamer Casimiro Miguel, adquiriu os direitos dos Jogos Olímpicos de Paris de 2024, em negócio anunciado na última quinta-feira (2). A negociação foi para direitos digitais.

Para os jogos de Paris Paris, a Globo promete mostrar na TV aberta mais de 100 horas de eventos esportivos, das 6 da manhã às 18h.

No SporTV, cinco canais e transmissão em 4K serão feitas. No Globoplay, a Globo vai disponibilizar 35 sinais para cada esporte que estarão no certame.

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