A Justiça da Bahia concedeu liberdade provisória ao empresário Marcelo Batista da Silva, suspeito de ordenar o assassinato de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz, funcionários do ferro-velho que ele administrava em Salvador.
A informação foi divulgada nesta terça-feira (11). O empresário estava foragido desde novembro do ano passado, quando foi determinada sua prisão preventiva. Com a decisão, ele não é mais considerado foragido.
A liminar de liberdade provisória foi assinada pelo juiz Vilebaldo José de Freitas Pereira em 25 de fevereiro. A decisão estabelece que o suspeito deve cumprir medidas cautelares para garantir a permanência da liberdade. Essas medidas incluem:
- Apresentar-se à Justiça mensalmente, no último dia útil de cada mês, a partir de março;
- Manter o endereço atualizado e não se ausentar da cidade sem prévia autorização judicial;
- Comparecer à sessão de julgamento do júri, caso o processo chegue a essa fase, comparecendo imediatamente ao Juízo quando redesignado;
- Cumprir recolhimento domiciliar noturno, com proibição de contato com as testemunhas do processo;
- Não frequentar bares;
- Usar monitoramento eletrônico.
Além de Marcelo Batista da Silva, outros dois envolvidos no caso também tiveram a liberdade provisória concedida, sob as mesmas condições. No entanto, o envolvimento desses homens no crime ainda não foi detalhado, e o caso segue sob investigação.
O processo está em segredo de Justiça.
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