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Brasil ultrapassa marca de um milhão de casos de dengue em 2025

O Brasil ultrapassou a marca de um milhão de casos prováveis de dengue em 2025, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados até a 15ª semana epidemiológica, correspondente à terceira semana de abril. Desde o início do ano, foram confirmadas 681 mortes causadas pela doença, além de outras 714 que ainda estão sob investigação.

Apesar de o número atual representar uma redução em relação ao mesmo período de 2024 — quando o país já acumulava mais de 2,7 milhões de casos prováveis e mais de 1.500 óbitos —, os dados continuam superiores aos de 2023, indicando que o controle da dengue ainda é um desafio.

Em resposta ao avanço da doença, o governo federal anunciou no último dia 8 de abril um reforço nas ações de combate à dengue em 80 municípios mais afetados, incluindo a cidade de São Paulo, a maior do país.

O estado de São Paulo lidera tanto em número absoluto de casos quanto em coeficiente de incidência da doença: são 1.285 registros para cada 100 mil habitantes. O estado também concentra mais de 70% das mortes confirmadas até agora, com 488 óbitos. Só na capital paulista, ao menos cinco pessoas morreram em decorrência da doença, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

Outros estados com alta incidência da doença incluem Acre (888), Paraná (680), Goiás (645), Mato Grosso (612), Espírito Santo (553) e Minas Gerais (521). As regiões Sudeste e Centro-Oeste são as mais impactadas neste ano.

Em 2024, o país registrou um recorde histórico de mortes por dengue: 6.264 óbitos até dezembro, número que superou a soma de todos os anos entre 2015 e 2022, conforme levantamento feito com base em dados do Datasus.

A dengue exige atenção especial aos grupos de risco — como gestantes, idosos, crianças pequenas, pessoas com doenças crônicas ou imunossuprimidas —, que devem buscar atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas.

A doença apresenta um espectro variado de sintomas. Nos casos mais leves, são comuns febre alta, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos, coceira e manchas na pele. Já nas formas graves, o quadro pode evoluir com náuseas, vômitos, dores abdominais intensas, sangramentos e risco de choque, com queda severa da pressão arterial e falência de órgãos.

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