A cantora Preta Gil morreu neste domingo (20), aos 50 anos, nos Estados Unidos, onde tratava um câncer colorretal diagnosticado em janeiro de 2023. A artista enfrentava a doença com coragem e transparência, dividindo com o público os altos e baixos do tratamento. Sua morte causou comoção nacional e gerou homenagens de artistas, políticos e fãs que celebraram sua trajetória marcada por irreverência, força e afeto.
Inicialmente, o câncer foi considerado localizado, mas a evolução foi agressiva. Após meses de quimioterapia, internações e uma cirurgia complexa que durou mais de 20 horas, Preta chegou a anunciar a remissão do tumor. No entanto, em agosto de 2024, revelou a recidiva da doença, agora com metástases em linfonodos, no ureter e no peritônio. A nova fase do tratamento incluiu terapias experimentais e acompanhamento intensivo nos EUA, onde passou a residir a partir de dezembro do mesmo ano.
Mesmo diante dos efeitos colaterais e das limitações físicas, Preta manteve-se ativa nas redes sociais e participava de encontros com amigos e familiares sempre que possível. Otimista, ela chegou a utilizar uma bomba portátil de quimioterapia e dividia mensagens de fé com seus seguidores.
Nos últimos meses, seu quadro se agravou. Na quarta-feira anterior à sua morte, foi submetida a uma nova sessão de quimioterapia, sentiu-se mal e exames revelaram uma progressão severa da doença. Preta Gil morreu em casa, cercada por familiares e amigos próximos, incluindo seu filho, Francisco, e a atriz Carolina Dieckmann, sua grande amiga, que interrompeu compromissos profissionais para acompanhá-la nos últimos dias.
Fontes próximas relataram que o cantor Gilberto Gil, pai de Preta, sofreu um pico de pressão ao receber a notícia. A família confirmou o falecimento por meio de sua assessoria e informou que divulgará um comunicado oficial em breve. Ainda não há informações sobre o velório ou repatriação do corpo, mas há expectativa de que a despedida ocorra nos EUA.
Preta Gil deixa um legado artístico diverso e uma história de vida marcada pela coragem, liberdade e generosidade. Sua voz, seu sorriso e sua luta permanecem vivos na memória do público.
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