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Morre cantor e compositor Lô Borges, aos 73 anos, em Belo Horizonte

Na madrugada desta segunda-feira (3), morreu o cantor e compositor Salomão Borges Filho, conhecido artisticamente como Lô Borges, um dos fundadores do emblemático movimento Clube da Esquina. O artista tinha 73 anos e estava internado no Hospital Unimed, em Belo Horizonte, desde o dia 18 de outubro, tratando um quadro de intoxicação medicamentosa.

Em nota, o hospital confirmou a morte e lamentou a perda:

“O Hospital Unimed informa, com pesar, o falecimento do músico, cantor e compositor Lô Borges, aos 73 anos, na noite de ontem, 2 de novembro de 2025, às 20h50, em decorrência de falência múltipla de órgãos. A Unimed-BH se solidariza com a família, amigos e fãs pela irreparável perda para a música brasileira”, disse o comunicado.

Carreira e legado

Nascido em 10 de janeiro de 1952, em Belo Horizonte, Lô Borges se consagrou como um dos nomes mais importantes da Música Popular Brasileira (MPB). Ao lado de Milton Nascimento, Beto Guedes, de seu irmão Márcio Borges e de outros artistas mineiros, foi um dos criadores do Clube da Esquina, movimento que transformou a paisagem musical brasileira nas décadas de 1970 e 1980.

Lô é autor de algumas das canções mais marcantes da MPB, entre elas “Trem Azul”, “Paisagem da Janela” e “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”.

Foi também um dos principais compositores dos álbuns Clube da Esquina (1972) — eleito em 2022 como o melhor álbum brasileiro da história — e Clube da Esquina 2 (1978), ambos marcos da música nacional.

Seu talento discreto e genial deixou um legado imenso para a cultura brasileira, marcado pela poesia, pela harmonia inovadora e pelo espírito coletivo que definiu uma geração.

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